Francesco Bagnaia terminou o GP de França de MotoGP sem qualquer ponto, depois do abandono na corrida Sprint e do 16.º lugar na corrida principal – a uma volta dos líderes.

O piloto da Ducati Lenovo teve de trocar de moto duas vezes e sofreu uma queda, lamentando o facto de a sua estratégia de optar desde início pelos pneus de chuva até estava certa: ‘É uma pena que a minha estratégia era correta. Verifiquei a previsão de uma hora antes até 15 minutos antes ainda na grelha. Eles estavam a dizer que se começasse a chover continuaria a chover. Então, eu tinha a certeza de partir com os [pneus] de chuva e depois continuar a pilotar’.

A queda na quarta volta deixou marcas na moto que obrigaram a uma nova ida às boxes, mas Bagnaia considera que, mesmo com a queda, teria tido ritmo para top cinco: ‘Não consegui continuar a corrida da mesma forma. Se eu olhar para a distância entre pilotos, mesmo caindo teria acabado no top cinco, mas precisei de parar, porque a alavanca da caixa de velocidades estava um pouco presa, pelo que era muito difícil engrenar mudanças. E também nos estavam a faltar algumas peças e precisava de parar. Então, parei, depois parei outra vez, depois esperei 15 minutos para ter a outra moto arrancada’.

Para o italiano foi uma ronda nada favorável, que sublinha as dificuldades que tem sentido a bordo da Desmosedici GP25: ‘Tudo correu errado hoje, tudo correu errado este fim de semana. Eu quero dizer que temos tido dificuldades desde o começo da época. A minha sensação é muito má, porque não estou a ter qualquer feedback da moto. E em molhado é ainda pior, porque em molhado precisas de sentir o limite e neste momento não consigo sentir o limite. Então, posso pilotar a fazer a volta mais rápida, pilotar quatro segundos mais lento ou cair e a sensação é a mesma – o feedback da moto é o mesmo. Então, assim é muito difícil’.