
5 Rui Silva — Primeira parte absolutamente tranquila, tal a carestia em termos ofensivos do Moreirense. A primeira defesa, fácil, foi só aos 47, sofreu um golo sem nada que o pudesse fazer para o evitar, ainda apanhou um calafrio mas não fez mais qualquer parada complicada.
5 Quaresma — Afoito no ataque na primeira parte, começou a dar sinais de desgaste no segundo tempo, os cónegos começaram a crescer e Rui Borges retirou-o de campo.
6 Diomande — Está muito mais controlado em termos emocionais e a atestar esta afirmação está o facto de ter visto um cartão amarelo ao quarto minuto de jogo e daí para a frente não ter arriscado e ter comandado a preceito a linha defensiva leonina, valendo-se da componente física para ganhar muitos duelos.
6 Gonçalo Inácio — Uma folha em branco quererá muito dizer do pouquíssimo trabalho no primeiro tempo. No entanto, tem de voltar a calibrar os passes verticais na primeira fase de construção, pois essa era uma qualidade que muito contribua para uma maior fluidez ofensiva à turma de Alvalade.
6 Quenda — Voltou ao onze e a desenvoltura atacante dos leões, se tivermos como termo de comparação o jogo dos Açores, subiu exponencialmente, tendo participado no primeiro golo, jogando na ala direita do quatro do meio-campo. Procurou o remate certeiro no recinto leonino, tentou (16’), mas Kewin Silva impediu. Saiu desgastado.
7 Hjulmand — Muito intenso, matou à nascença muitas tentativas dos cónegos e preocupou-se sempre em passar a bola para a frente com critério. Participou ativamente no primeiro golo, desmarcando-se sobre a meia-direita e batalhou até não tem mais um pingo de suor no corpo. Definitivamente, é um grande capitão de equipa.
7 Debast — Começa a ficar a dúvida: era um médio que estava adaptado a central ou é um central adaptado a médio? É um dos novos donos das bolas paradas, é ele que lança o segundo golo leonino com um roubo de esférico muito perspicaz e ainda fez uma grande abertura para Maxi, mas o uruguaio desperdiçou a oportunidade. Rui Borges disse que era uma «maluquice» sua colocá-lo a meio-campo mas não, não é. Foi um momento de extrema sanidade mental do técnico mirandelense. Não é Morita, é certo, mas também oferece muito à equipa.
6 Maxi Araújo — Primeira parte em grande estilo, com direito a uma roleta e sempre muito ativo sobre a esquerda. Apareceu a tentar impedir o remate para golo de Cédric Teguia mas foi para compensar uma falha posicional de Gonçalo Inácio.
6 Trincão — Começou algo embrulhado, sem o discernimento habitual no remate, mas tem participação decisiva no segundo golo, ao avançar muitos metros com a bola e a rematar, com a bola a sobrar para o inevitável Gyokeres marcar. No segundo tempo não foi tão intenso a asfixiar a primeira fase de construção do Moreirense, mas é preciso ter em atenção que é o jogador do Sporting com mais minutos e, por isso, acusa o cansaço.
6 Geny Catamo — Desta vez não foi feliz na hora de rematar à baliza contrária como aconteceu diante do Santa Clara mas contribuiu muitíssimo para a avalanche atacante leonina no primeiro tempo, sempre com a bola colada ao pé esquerdo a envolver os defesas adversários.
5 Pedro Gonçalves — Face a uma ausência tão prolongada dos relvados ainda é notório que foge um pouco ao choque mas continua com muita qualidade nos posicionamentos entre linhas.
6 St. Juste — Entrou em campo e a defesa estabilizou, com a linha a subir uns bons metros, pois, em caso de necessidade, o neerlandês tem velocidade suficiente para ir apanhar os adversários.
— Fresneda — Ficou perto de ser feliz (90+2).
— Esgaio — No meio-campo a segurar as pontas.
— Matheus Reis — Uma boa solicitação para Fresneda.