Presidente portista presente na ante-estreia de um documentário sobre o 'Mestre'
André Villas-Boas marca presença, esta segunda-feira, na antestreia do documentário 'José Maria Pedroto - Um Homem Superior' e, no discurso de abertura do evento, lembrou a importância do 'Mestre' para a história do FC Porto.
"É um prazer enorme para mim estar aqui, na vossa presença, ver tantas pessoas que estão ligadas ao FC Porto, à sua história, pessoas que contribuíram também com José Maria Pedroto para o seu sucesso, o sucesso do clube. Estava ali sentado com o Rui [Pedroto] e olhava para aquelas notas do seu pai, e há ali duas notas que me chamaram a atenção. Uma delas é amar o futebol, e a segunda é um jogo superior que se assemelha à arte. Acho que estas duas frases transmitem na perfeição o que era o seu pai, o seu amor pelo jogo, pelo desporto, os valores que nos deixou, valores que transcendem o tempo, que marcam agora a história do FC Porto. Temos todos muitas saudades do seu pai, o seu legado é eterno", referiu André Villas-Boas, recordando que José Maria Pedroto deixou uma marca profunda no clube azul e branco.
"O mestre, como carinhosamente lhe chamamos, não foi apenas um treinador inovador, mas um líder visionário que marcou e continua a marcar profundamente a identidade portista. José Maria Pedroto não é uma figura do passado, ele continua a ser uma fonte de inspiração para o clube e para os seus sócios e adeptos. Tal como o seu FC Porto, José Maria Pedroto é maior que a vida e vive omnipresente através do legado que nos deixou. Amante do desporto, nele ouviu um campo não apenas de competição, mas de formação e de realização humana. É essa crença que entregou a sua vida, estudando-a, pensando-a, partilhando-a com os seus, colocando-a ao serviço da sua comunidade, transformando-a numa causa maior. Assim o fez no seu dia-a-dia, no campo e no clube. Apaixonado pelo FC Porto, nele se embrenhou, defendeu-o, pensou-o com as suas gentes e tudo fez para dar vida, com mais sentido e fulgor, aos valores e princípios que o regem", atirou o presidente do FC Porto, prosseguindo no tom elogioso.
"Para Pedroto não bastava ser do FC Porto, cada um de nós tinha de ser Porto. Como desportista, e para aqueles que tiveram o privilégio de o ver jogar, Pedroto era um atleta completo, criativo, combinando qualidades defensivas e ofensivas com uma visão de jogo apurada e liderança dentro do campo. Um organizador nato, dono de uma superior visão estratégica e capaz de mobilizar os seus colegas. Foi uma personalidade única, que reuniu em si a capacidade de ser pensador, comunicador e obreiro. Sobre a sua obra e legado, já muito foi escrito e dito, os seus pensamentos, os seus feitos, as suas conquistas, tudo o que nos deixou. A profundidade do seu ser obriga-nos a fazer-lhe justiça e diariamente a voltarmos a Pedroto, a reler as suas palavras, à luz da atualidade e refletir-nos sobre o seu pensamento, de onde trazemos sempre algo que nos ilumina, que nos mostra o Norte, que nos obriga a ser mais, de azul e branco e sempre de dragão ao peito. Talvez o que haja de mais extraordinário na sua singularidade foi a forma como transmitia a sua mensagem. Os aforismos que dele brotavam naturalmente eram ditos olhos nos olhos, de forma franca, em salões ou em ruas, em tertúlias ou conferências, em conversas ou entrevistas. As suas palavras marcavam, transformavam e ganhavam vida ao domingo nos pés de Pavão, Oliveira, Gomes e de tantos outros que aprenderam a ouvir Pedroto. As expressões e imagens que utilizava, as sínteses que fazia descreviam de forma crua, com uma clareza, só ao alcance de um sábio. Quem somos, do que somos feitos, à volta do que nos unimos, por que lutamos a nossa essência. Pedroto tinha arte pelo poder da palavra e transformava essa essência em vitórias. Nunca duvidando que no seu balneário ou nas bancadas nada nem ninguém nos desviaria do nosso rumo enquanto fôssemos sérios, rigorosos, humildes e trabalhadores. Aos seus, aos portistas, José Maria Pedroto era um de nós. Nunca deixou de ser um de nós. Era a melhor versão de nós. Esse é o seu maior legado", elogiou Villas-Boas.
A fechar, o líder azul e branco vincou a ambição de José Maria Pedroto, que se perpetuou no ADN dos dragões. "Essa comunhão de vontades, esse vício de vencer, que se entranhou no FC Porto, esse orgulho de sermos construtores do nosso futuro, de sabermos o que vale o trabalho diário, muito se deve a um homem simples que, pessoalmente, mais não quis do que ser respeitado pelo seu trabalho e por ter defendido com sabia e honradez a sua família e o FC Porto. Partiu cedo de mais e deixou saudades. Orgulhosamente nos deixou uma família que vive o FC Porto da mesma maneira que ele o vivia. Uma família que rege a sua vida de acordo com os princípios que José Maria Pedroto no seu seio forjou e aperfeiçoou. Obrigado por partilharem connosco a forma de encarar a vida do vosso e nosso saudoso mestre. Obrigado a todos. Longa vida a José Maria Pedroto. Viva o FC Porto", finalizou André Villas-Boas.
"É um prazer enorme para mim estar aqui, na vossa presença, ver tantas pessoas que estão ligadas ao FC Porto, à sua história, pessoas que contribuíram também com José Maria Pedroto para o seu sucesso, o sucesso do clube. Estava ali sentado com o Rui [Pedroto] e olhava para aquelas notas do seu pai, e há ali duas notas que me chamaram a atenção. Uma delas é amar o futebol, e a segunda é um jogo superior que se assemelha à arte. Acho que estas duas frases transmitem na perfeição o que era o seu pai, o seu amor pelo jogo, pelo desporto, os valores que nos deixou, valores que transcendem o tempo, que marcam agora a história do FC Porto. Temos todos muitas saudades do seu pai, o seu legado é eterno", referiu André Villas-Boas, recordando que José Maria Pedroto deixou uma marca profunda no clube azul e branco.
"O mestre, como carinhosamente lhe chamamos, não foi apenas um treinador inovador, mas um líder visionário que marcou e continua a marcar profundamente a identidade portista. José Maria Pedroto não é uma figura do passado, ele continua a ser uma fonte de inspiração para o clube e para os seus sócios e adeptos. Tal como o seu FC Porto, José Maria Pedroto é maior que a vida e vive omnipresente através do legado que nos deixou. Amante do desporto, nele ouviu um campo não apenas de competição, mas de formação e de realização humana. É essa crença que entregou a sua vida, estudando-a, pensando-a, partilhando-a com os seus, colocando-a ao serviço da sua comunidade, transformando-a numa causa maior. Assim o fez no seu dia-a-dia, no campo e no clube. Apaixonado pelo FC Porto, nele se embrenhou, defendeu-o, pensou-o com as suas gentes e tudo fez para dar vida, com mais sentido e fulgor, aos valores e princípios que o regem", atirou o presidente do FC Porto, prosseguindo no tom elogioso.
"Para Pedroto não bastava ser do FC Porto, cada um de nós tinha de ser Porto. Como desportista, e para aqueles que tiveram o privilégio de o ver jogar, Pedroto era um atleta completo, criativo, combinando qualidades defensivas e ofensivas com uma visão de jogo apurada e liderança dentro do campo. Um organizador nato, dono de uma superior visão estratégica e capaz de mobilizar os seus colegas. Foi uma personalidade única, que reuniu em si a capacidade de ser pensador, comunicador e obreiro. Sobre a sua obra e legado, já muito foi escrito e dito, os seus pensamentos, os seus feitos, as suas conquistas, tudo o que nos deixou. A profundidade do seu ser obriga-nos a fazer-lhe justiça e diariamente a voltarmos a Pedroto, a reler as suas palavras, à luz da atualidade e refletir-nos sobre o seu pensamento, de onde trazemos sempre algo que nos ilumina, que nos mostra o Norte, que nos obriga a ser mais, de azul e branco e sempre de dragão ao peito. Talvez o que haja de mais extraordinário na sua singularidade foi a forma como transmitia a sua mensagem. Os aforismos que dele brotavam naturalmente eram ditos olhos nos olhos, de forma franca, em salões ou em ruas, em tertúlias ou conferências, em conversas ou entrevistas. As suas palavras marcavam, transformavam e ganhavam vida ao domingo nos pés de Pavão, Oliveira, Gomes e de tantos outros que aprenderam a ouvir Pedroto. As expressões e imagens que utilizava, as sínteses que fazia descreviam de forma crua, com uma clareza, só ao alcance de um sábio. Quem somos, do que somos feitos, à volta do que nos unimos, por que lutamos a nossa essência. Pedroto tinha arte pelo poder da palavra e transformava essa essência em vitórias. Nunca duvidando que no seu balneário ou nas bancadas nada nem ninguém nos desviaria do nosso rumo enquanto fôssemos sérios, rigorosos, humildes e trabalhadores. Aos seus, aos portistas, José Maria Pedroto era um de nós. Nunca deixou de ser um de nós. Era a melhor versão de nós. Esse é o seu maior legado", elogiou Villas-Boas.
A fechar, o líder azul e branco vincou a ambição de José Maria Pedroto, que se perpetuou no ADN dos dragões. "Essa comunhão de vontades, esse vício de vencer, que se entranhou no FC Porto, esse orgulho de sermos construtores do nosso futuro, de sabermos o que vale o trabalho diário, muito se deve a um homem simples que, pessoalmente, mais não quis do que ser respeitado pelo seu trabalho e por ter defendido com sabia e honradez a sua família e o FC Porto. Partiu cedo de mais e deixou saudades. Orgulhosamente nos deixou uma família que vive o FC Porto da mesma maneira que ele o vivia. Uma família que rege a sua vida de acordo com os princípios que José Maria Pedroto no seu seio forjou e aperfeiçoou. Obrigado por partilharem connosco a forma de encarar a vida do vosso e nosso saudoso mestre. Obrigado a todos. Longa vida a José Maria Pedroto. Viva o FC Porto", finalizou André Villas-Boas.