Ainda que sem o citar, André Villas-Boas culpou Lourenço Pinto, ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral, por a polícia não ter entrado no Dragão Arena logo após os primeiros confrontos entre sócios na AG de 13 de novembro de 2023. 

"A certo ponto, nessa AG, tem de ser chamada a polícia e essa responsabilidade cabe ao presidente da Mesa da Aassembleia Geral do FC Porto. Pedi ao meu advogado para chamar a polícia por mais do que uma vez pelos relatos que me iam chegando", referiu AVB esta quinta-feira na 3.ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano, que decorre no Tribunal São João Novo.

O presidente do FC Porto lamentou ainda a postura dos anteriores órgãos sociais do clube: "Ninguém gosta de ver associados do FC Porto com comportamentos indignos e intimidatórios para com outros associados. Destaco também a passividade dos anteriores órgãos sociais. Ficaram inertes perante o que estavam a ver."

Já o chefe de segurança, Carlos Carvalho, que continua em funções no clube, foi ilibado por Villas-Boas por não ser dos "órgãos sociais": "Temos imagens suficientes que comprovam determinados movimentos de pessoas e movimentos intimidatórios. Toda a prova que existe significa que esteve à altura."