A Corticeira Amorim obteve nos primeiros três meses do ano um resultado líquido de 16,4 milhões de euros, superior em 2,1% ao lucro alcançado em igual período do ano passado, revelou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta quarta-feira.

As vendas no primeiro trimestre encolheram 2,2%, para 229,4 milhões de euros, enquanto os gastos operacionais recuaram 0,9%, para 101,5 milhões de euros, tendo o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) descido 10%, para 39,3 milhões de euros.

A empresa indica que excluindo o efeito de alteração do perímetro de consolidação decorrente da venda da participação na Timberman Denmark as vendas teriam subido 1,3%.

O presidente executivo da Corticeira Amorim, António Rios de Amorim, sublinhou o “ambiente de elevada incerteza e volatilidade”. “A estabilidade das vendas da Corticeira Amorim evidencia a resiliência do nosso modelo de negócio”, comentou o gestor no comunicado enviado à CMVM.

O mesmo responsável destaca que depois de dois anos de “forte inflação” na cortiça, “o resultado da campanha de 2024 foi mais favorável, o que se deverá refletir em preços de consumo de cortiça mais normalizados”. Os esforços da empresa irão centrar-se em “proteger os níveis de rentabilidade”.

A dívida líquida da Corticeira Amorim fechou o trimestre nos 160,7 milhões de euros, abaixo dos 236,7 milhões de há um ano.