Se for excluída a energia e bens alimentares não transformados, para se obter a inflação subjacente, a variação homóloga foi de 2%, mais 0,6 pontos percentuais que no mês anterior.
A inflação subjacente remove elementos com preços mais voláteis (sujeitos a flutuações sazonais, crises internacionais ou condições meteorológicas), para se tentar obter uma perspetiva mais clara do real estado da economia, sem a influência de fatores externos temporários.
Olhando às variações de preços no cabaz, desde o início do ano, Cabo Verde chega a outubro com uma inflação acumulada de 1,6%, taxa superior em 0,3 pontos percentuais à observada no mesmo mês de 2023, e uma variação média dos últimos 12 meses de 1%, igual ao mês anterior.
O Banco de Cabo Verde (BCV) reviu, na última semana, em baixa, a previsão de inflação para este ano e para 2025: o regulador prevê uma taxa média anual de 1,1% em 2024, diminuindo para 0,8% em 2025 e 2026.
As previsões do BCV são mais otimistas que as do Governo, que aponta para inflação a rondar 1,7% na proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2025.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) antevê uma inflação de 2% este ano e a médio prazo em Cabo Verde.
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