Em novembro, a inflação, alimentada pelos esforços orçamentais para apoiar a guerra na Ucrânia, tinha atingido 8,9%, muito acima do objetivo oficial de 4%.

Em 2023, a taxa de inflação situou-se em 7,4%.

Na Rússia, a inflação tem sido impulsionada pela despesa militar para a ofensiva na Ucrânia, pelo efeito das sanções impostas a Moscovo e pela escassez de mão-de-obra no mercado laboral, o que leva as empresas a propor remunerações mais atrativas para conseguir contratar.

A escassez de pessoal deve-se à partida para a guerra ou para o estrangeiro de centenas de milhares de homens desde fevereiro de 2022, quando começou a ofensiva russa na Ucrânia.

Para conter a inflação, o banco central da Rússia aprovou várias subidas da sua taxa de juro, que atualmente está em 21%, o nível mais alto desde 2003.

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Lusa/fim