A BP explicou que a redução reflete principalmente margens de refinação mais baixas, um resultado mais baixo da comercialização e do comércio de gás e uma contribuição menor do comércio de petróleo, parcialmente compensados por impostos mais baixos.

A nível contabilístico, a empresa reconheceu um impacto negativo antes de impostos de 9,016 mil milhões de euros para o ano, incluindo depreciações e amortizações.

O lucro subjacente da BP ajustado aos custos de substituição atingiu os 8,643 mil milhões de euros, um valor 35,6% abaixo do registado em 2023.

As vendas totais da petrolífera ascenderam a 194,629 mil milhões de dólares (188,695 mil milhões de euros), menos 8,6% do que um ano antes, enquanto a dívida líquida subiu 10% para 22,997 mil milhões de dólares (22,296 mil milhões de euros).

Entre outubro e dezembro, a BP registou um prejuízo de 1,899 mil milhões de euros, em comparação com um lucro líquido atribuível de 360 milhões de euros no quarto trimestre do ano anterior.

O lucro subjacente da BP ajustado aos custos de substituição foi de 1,133 mil milhões de euros no trimestre, valor 61% abaixo do apresentado em 2023, enquanto as receitas totais caíram 8,5% em termos anuais para 48,088 mil milhões de dólares (46,622 mil milhões de euros).

"Em 2024, lançámos as bases para o crescimento", disse o presidente-executivo da BP, Murray Auchincloss.

A petrolífera britânica passou a utilizar a designação Golfo da América, substituindo Golfo do México.

AJR // CSJ

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