Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones ganhou 0,16%, o tecnológico Nasdaq 0,98% e o abrangente S&P 500 subiu 0,73%.
Depois de começar no vermelho, o mercado recuperou gradualmente ao longo do dia.
"Não tiraria quaisquer conclusões" desta sessão, alertou Steve Sosnick, da Interactive Brokers, nomeadamente porque foi marcada por um baixo volume de negociação.
Muitos participantes já abandonaram o mercado, antes de uma sessão de terça-feira que será reduzida em três horas e de um feriado, o Natal, na quarta-feira.
"Estávamos à procura de uma direção no início, depois as ações tecnológicas assumiram o controlo", explicou Steve Sosnick.
Os porta-estandartes de semicondutores Broadcom (+5,52%) e Nvidia (+3,69%) estiveram na linha da frente, assim como a Tesla (+2,27%).
Para Steve Sosnick, o facto destes três títulos terem sido particularmente procurados deveu-se ao seu peso ter sido revisto em baixa no índice Nasdaq 100, um ajustamento técnico na sequência da forte valorização do seu valor.
O mercado de Nova Iorque subiu apesar de um novo aumento das taxas das obrigações. O rendimento dos títulos do governo dos EUA a 10 anos subiu para 4,60%, o primeiro em quase sete meses, em comparação com 4,52% no fecho da noite de sexta-feira.
Os investidores também ignoraram os dois indicadores do dia, nomeadamente a queda mais acentuada do que o esperado nas encomendas de bens duradouros em novembro e a queda inesperada do índice de confiança dos consumidores da associação profissional Conference Board.
"Costuma dizer-se que não se deve apostar contra um mercado lento, por isso ninguém foi contra", destacou Steve Sosnick.
O Dow Jones só teve de terminar em terreno positivo para alguns dos seus membros, nomeadamente, além da Nvidia, empresas financeiras como a Goldman Sachs (+0,83%) e a JPMorgan Chase (+0,33%).
Os bancos foram estimulados pelo ambiente de taxas de juro elevadas, bem como por um anúncio do banco central americano (Fed), que apresentou hoje ajustamentos aos seus testes de stress, destinados a medir a sua capacidade de ultrapassar uma crise financeira.
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