Miguel Cadete, diretor da BLITZ: “Como jornalista, quando parti para uma entrevista nunca fui fã. Nunca pedi um autógrafo a um entrevistado”

“Cultivei isso até de forma exagerada. Entrevistei algumas figuras da música que admirava bastante, mas nunca pedi um autógrafo. Assim nunca tive de me confrontar com qualquer tipo de desilusão”: Miguel Cadete, diretor da BLITZ, recorda no podcast Posto Emissor a postura que adotou enquanto entrevistador

Rita Carmo

Miguel Cadete, diretor da BLITZ, confessa no Posto Emissor que desenvolveu uma postura distanciada relativamente às figuras do mundo da música que entrevistou, tentando dessa forma não se desiludir com artistas que admirava. “Quando partia para uma entrevista enquanto jornalista, nunca me colocava na posição do fã. Cultivei isso até de forma exagerada", começa por dizer.

“Entrevistei algumas figuras da música que admirava bastante”, continua, antes de assumir: “nunca pedi um autógrafo a um entrevistado, para dar uma ideia do que estou a dizer. E foi assim que nunca tive de me confrontar com qualquer tipo de desilusão”, justificou.

A BLITZ completa 40 anos e regressou às bancas com uma revista especial de colecionador, uma edição histórica em formato ‘bookazine’ de 132 páginas, que coloca em destaque os 40 melhores discos da música portuguesa desde a fundação da marca BLITZ, em 1984. A festa de aniversário acontece a 12 de dezembro na Meo Arena, em Lisboa, com concertos de Xutos & Pontapés, Capitão Fausto, Gisela João e MARO e o animador e DJ Rui Pregal da Cunha.