João Manzarra tem sido o apresentador de ‘A Máscara’, da SIC, nos últimos cinco anos. Tal como o público e os investigadores, o rosto da estação não sabe quem está por debaixo de cada máscara.
Porém, em entrevista a Renato Godinho no podcast ”Na Realidade é Ficção’, Manzarra revelou que houve acidentes e descuidos que o fizeram ‘desmascarar’ concorrentes.
“Quanto menos sei das máscaras, mais divertido é para mim. Nunca descobri uma máscara através dos fatos. (…) Vou contar uma boa, mas tenho de ter cuidado porque não posso denunciar. Das poucas máscaras que descobri, não foi por investigação da minha parte, foi por incompetência de alguém [risos]. No dia em que vou para os ensaios, digo ao rececionista do prédio ‘Aqui só devem passar famosos’. E ele diz: ‘Ainda hoje, esteve cá…’ E fiquei a saber”, começou por escrever.
Leia Mais: Mistério da Joaninha chega ao fim e surpreende investigadores
“Ao telefone, ouvi um deles…”
Também Renato Godinho, que foi o Esqueleto na terceira temporada, desvendou: “Os camarins são contíguos e então havia concorrentes mais desleixados. Na minha edição, os Cisnes eram os rapazes dos D.A.M.A [Kasha e Miguel Cristovinho] e ficaram mesmo colados a mim. Ao telefone, ouvi um deles a falar: ‘Estou aqui com o Kasha'”.
“O Fernando Rocha, o Galo, há uma altura em que vou para o ensaio e passo pela zona do estúdio em frente ao guarda-roupa e está a mota do Fernando Rocha, que é uma Harley azul. Perguntei porque a mota estava ali, e responderam-me: ‘Esta mota vai para a atuação do Galo’. Eu disse: ‘Então já sei quem é o Galo, porque sei de quem é esta mota’. Chamei e disse-lhe que se pusesse a mota em cena corres o risco de a malta que o segue nas redes reconhecer a mota, então substituíram-na, à última da hora”, explicou.
“A Soraia Tavares, que era o Polvo, descobri quando me foram pôr o in-ear, porque ia atuar a seguir, e ainda estava a acabar a atuação dela. Ouço a voz dela e reconheço”, rematou ainda.