
Carlos Daniel divide há vários anos o seu coração entre duas grandes paixões: o jornalismo e o futebol. Mas, se pensa que o comunicador apenas se restringe à parte teórica desta modalidade desportiva, desengane-se. É que o jornalista também já foi, em tempos, futebolista.
Serve a ressalva, contudo, para o facto de que Carlos Daniel não 'jogou à bola' de forma profissional, embora tenha assumido que em plena juventude "tinha muita habilidade". A revelação foi feita pelo próprio no podcast da SIC, O Amor é a Razão, de Renato Godinho.
"Não era um grande jogador, não ache que tivesse uma carreira incrível. Apenas fiz dois anos [nos juniores], porque tinha um problema de coração e os meus pais tinham algum receio que eu complicasse aquilo. Fiz uma série de exames para me deixarem jogar futebol, porque eu jogava hóquei patins, mas a paixão era o futebol e eu queria era jogar futebol", confidenciou o jornalista.
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"Lembro-me, e são daquelas memórias boas da vida, o espírito da equipa, a partilha, a vivência do jogo, do caminho para o jogo, a vitória ou a derrota, tudo aquilo… Há uma aprendizagem grande. Guardei amigos para a vida, muitos não vejo durante décadas, depois encontro e aquela forma de juntar sentimentos à volta da alegria e da tristeza marca-nos. E sobretudo foi o prazer de ter jogado, de estar lá dentro a correr atrás da bola", continuou.
A experiência em campo de Carlos Daniel foi, assim, curta, até porque uma razão 'mais forte' passou a 'falar mais alto': a faculdade. "Resolvi estudar, não sei se foi a decisão mais assertada da minha vida, mas parece-me que sim, porque eu tinha alguma habilidade mas não ia fazer nenhuma grande carreira", reforçou ainda o comunicador.
E sobre uma possível carreira como treinador de futebol?
A par do jornalismo, é sabido (e reconhecido) o quão Carlos Daniel é um homem com um conhecimento 'brutal' sobre futebol, o jogo em si. Aliás, de tal forma que em conversa com Renato Godinho o jornalista admitiu sentir-se, de facto, "bem entre treinadores", que é como quem diz, de quem percebe, com conhecimento de causa, da modalidade.
"Tenho muitos amigos treinadores, porque eu adoro discutir o jogo. É um dos meus maiores prazeres: é estar com amigos e à mesa e estar a discutir futebol. No sentido, não o ruído à volta do jogo, obviamente também pontualmente se discute, mas muito o jogo", explicou o comunicador.
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"A essência, o treino, a tática, a forma como isto está a evoluir, como evoluiu, o que é que se está a fazer diferente, quem verdadeiramente é que está a inovar e onde e isso é uma coisa que me entusiasma muito e nesse sentido eu sinto-me um bocadinho treinador", acrescentou ainda Carlos Daniel, partilhando o facto de ter chegado a iniciar o primeiro nível do curso de treinadores. "Começou bem, mas depois o trabalho não o permitiu", rematou, por fim.