Cláudia Raia está a passar uma temporada em Portugal, numa altura em que se prepara para estrear, em solo nacional, a peça de teatro 'Menopausa'. A estreia está agendada para 29 de janeiro, em Lisboa, mas haverá tournée por outras cidades portuguesas.
Por estes dias, a atriz brasileira tem marcado presença em diferentes programas, tendo estado, na manhã desta quarta-feira, 22, na rádio Renascença, no programa 'As Três da Manhã'.
Durante a entrevista com Ana Galvão, Joana Marques e Inês Lopes Gonçalves, a artista acabou por recordar a maternidade e a sua última gravidez, vivida quando já tinha 56 anos, dando conta, ainda assim, de que já tinha sido avisada por uma cartomante, quando tinha 20 anos, sobre esta gestação mais tardia.
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"O meu marido [Jarbas Homem de Mello] não tinha filhos, e eu ficava a pensar se seria um projeto que eu queria fazer, por ele. E isso tem de ser muito bem avaliado, porque um filho não é um passeio no parque (...) e também não dá para fazer isso pelo outro, tem de se fazer por você mesma", começou por dizer.
"Quando eu realmente entendi que queria, eu fui à luta", continuou. "Tinha uma cartomante que aos 20 anos de idade me disse que eu teria três filhos. Dois do mesmo casamento e um terceiro de um outro, que seria um filho muito tardio mas que seria livre arbítrio. Eu ia decidir se iria ter ou não", revelou a atriz.
Cláudia Raia assumiu ainda que foi instada, pela mesma cartomante, a "tirar óvulos", quando tinha "48 anos de idade", para garantir esse mesmo processo. Ainda assim, apesar de o ter feito, a inseminação artificial, para ter mais um filho, não resultou, ainda que a artista tenha, depois, engravidado naturalmente, como já antes tinha confessado.
"Aos 55 anos o Jarbas questionou-me, disse-me que 'tudo tinha um limite', (...) e então eu fui tentar uma inseminação artificial com esses óvulos. Não aconteceu, o embrião não se formou, mas as hormonas que tomei deram um 'boost' no meu organismo e então eu engravidei naturalmente".
"Eu queria muito, mas foi uma surpresa ser desse jeito. E é diferente ser mãe [depois dos 50 anos], mas é muito bom também, porque se priorizam as coisas de uma outra maneira, a valorização é também maior", rematou.
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