
Alexandre Pinto da Costa recebeu uma distinção a título póstumo em nome do pai Jorge Nuno Pinto da Costa e quebrou o silêncio sobre o alegado afastamento entre os dois.
Durante a gala do jornal O Gaiense, Alexandre revelou que é sua intenção doar o espólio desportivo do pai que receber em herança. “Tudo o que diga respeito ao espólio desportivo e ao museu fabuloso que o meu pai tinha (…) será doado por mim, graciosamente, sem ter qualquer interesse financeiro ou renda futura em troca. É essa a minha vontade e tenho a certeza absoluta que ele ficaria contente com esta minha atitude”.
“O tempo veio-me dar razão”
E acrescentou: “Nunca foi o dinheiro nem os bens materiais que me moveram no apoio que sempre dei ao meu pai nos momentos em que ele mais precisou de mim enquanto filho. Menos ainda, não foi o dinheiro nem os bens materiais que me moveram nos desacordos que tive com o presidente do FC do Porto por ele estar tão mal acompanhado nos últimos anos da sua presidência”.
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Por fim, fala em escolhas erradas: “Quando o alertei, frontal e diretamente, para os perigos que corria por essas escolhas erradas e que eu, posteriormente e de livre vontade, me afastei do presidente – não do meu pai, pois desse estive sempre presente quando ele de mim necessitava. Afastei-me de toda e qualquer atividade do clube, desportiva e socialmente, anos a fio. Foi com intenção de evitar o que, infelizmente, o tempo me veio a dar razão, para que não saísse do modo que saiu da instituição pela qual tudo deu e que tanto amava.”