Margarida Bakker usou, recentemente, as redes sociais, para fazer uma denúncia pública. A artista acusou um motorista da plataforma TVDE de a ter levado para “um beco sem saída”, colocando-a alegadamente numa situação de perigo.

Através do Instagram, a filha mais velha de Alexandra Lencastre divulgou o nome e a fotografia do motorista em questão. “Mulheres, estejam atentas. Este homem levou-me para um beco sem saída, trancou as portas do carro e não arrancou até eu ligar à polícia. Deixo aqui os lados dele”, escreveu.

O assunto foi destacado pelo programa 'Passadeira Vermelha', da SIC Caras, e amplamente comentado pela imprensa nacional, o que motivou vários tipos de reações. Veja o momento aqui.

Inês Folque denuncia situação "não só perigosa como vergonhosa" e procura ajuda


Depois da partilha da atriz, uma das figuras a também querer comentar o assunto foi André Ventura, presidente do partido Chega, que imediatamente quis 'capitalizar' a situação. "Se calhar agora em vez de nos chamar nomes, vai dar razão ao Chega sobre a imigração descontrolada e perigosa. Pode ser que aprenda", escreveu na rede social 'X'.

Prontamente, e atenta, Margarida Bakker fez um novo story, onde responde ao deputado, e clarificando a situação que anteriormente tinha denunciado.

"Claro que manipularia e condensaria a informação com uma conclusão xenófoba. Fique sabendo que os piores assédios que tive foram cometidos por homens portugueses caucasianos. Que estavam maioritariamente sobre o efeito de álcool a conduzir", lê-se.

Para além disso, a filha de Alexandra Lencastre acrescentou ainda: "É sinónimo de estava a pedi-las? O problema aqui tem que ver com a segurança da mulher. Problema este nem sequer referido neste pobre comentário". Veja abaixo:

Reprodução Instagram, DR.
Reprodução Instagram, DR. Fama Show

Segundo a MAGG, Piet-Hein Bakker, pai da atriz, também deixou uma mensagem a André Ventura, nas redes sociais.

"Isto não é sobre imigração. É sobre motoristas do Uber que praticam assédio grave. Tem de haver mais controlo sobre as plataformas de transportes com a obrigação de uma política de recrutamento mais cuidada e um controlo mais eficaz sobre os motoristas, o que não tem nada que ver com etnia, país de origem ou outros fatores discriminatórios, que não podem entrar neste processo".