Jorge Nuno Pinto da Costa morreu este sábado, dia 15 de fevereiro, após uma luta de mais de dois anos contra um cancro na próstata. Antes de morrer, o antigo dirigente do FC Porto já tinha revelado em entrevista a Sandra Felgueiras que já tinha tratado tudo sobre o seu funeral, que já estava pago… e ainda que havia uma lista das pessoas que queria ou não no seu funeral.

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“A sua palavra foi direta e clara”

Este sábado, dia 16 de fevereiro, André Villas-Boas, o atual Presidente do FC Porto, disse aos jornalistas que não irá marcar presença no funeral do antigo dirigente do clube.

Tenho muito apreço por Pinto da Costa e pelas suas palavras, mas também pela declaração que teve. Não quero hostilizar o momento solene, nem a família. A sua palavra foi direta e clara. Pretendo respeitá-la e assim será se o cortejo fúnebre se deslocar ao Dragão. Havendo algum desejo por parte da família repensarei, mas foi uma palavra que foi dita em vida e tenciono respeitar“, referiu André Villas-Boas.

“Não gostaria que lá estivesse alguém da atual direção do clube”

Recorde-se que no seu livro Azul Até ao Fim, lançado em outubro, o ex-presidente do FC Porto falou das pessoas que não queria ter no seu funeral. “Não quero mal a ninguém. Mas porque tanto prejudicaram a paz dos meus últimos dias não gostaria que lá estivesse alguém da atual direção do clube. Nenhum dos ex-jogadores que sempre estiveram comigo e me traíram (por exemplo, Helton, Maniche, Eduardo Luís, André, Sousa). Poderia acrescentar mais nomes, como Antero Henrique, Raúl Costa, Joaquim Oliveira, Tiago Gouveia, Pedro Bragança, mas não é preciso, porque estou certo que não terão ‘lata’ para lá ir”, escreveu Pinto da Costa.

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Texto: Rita Velha Fotos: Impala