
Portugal deu um importante passo na luta contra o cancro ao tornar-se membro oficial da Agência Internacional para a Investigação em Cancro (IARC), organismo da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicado ao estudo das doenças oncológicas.
A adesão foi formalizada no dia 7 de maio de 2025, marcando um avanço significativo na resposta nacional ao cancro e reforçando a colaboração científica internacional.
Este novo status permite a Portugal integrar redes de investigação de excelência, participar em ensaios clínicos internacionais e beneficiar de apoio técnico e científico especializado, a integração foi facilitada pela intervenção da Direção-Geral da Saúde (DGS), e o país passa a ser parte ativa na missão da IARC, que inclui áreas-chave como o registo de cancro, deteção precoce, rastreio e investigação.
O Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da DGS será um dos principais focos de colaboração.
Rita Sá Machado, Diretora-Geral da Saúde, destacou a importância desta adesão, afirmando que trará “benefícios diretos para os doentes, para a comunidade científica e para a definição de políticas públicas baseadas em evidência.”
A adesão à IARC também permitirá aos investigadores portugueses acesso a formação avançada e bolsas, promovendo o desenvolvimento de novos conhecimentos e práticas no combate ao cancro.
Elisabete Weiderpass, Diretora da IARC, expressou entusiasmo pela integração de Portugal, afirmando que o país está alinhado com a missão global da agência de promover pesquisas e intervenções para reduzir a carga do cancro em nível mundial.
A quota anual para a adesão será assegurada por um consórcio de instituições públicas e privadas, coordenado pelo Ministério da Saúde em parceria com os setores da Educação e da Ciência, com essa integração, Portugal fortalece seu compromisso com a prevenção, a pesquisa e a melhoria contínua no combate ao cancro, uma das principais causas de morte e morbidade no país e globalmente.