Blind
Blind CARLOS VIEIRA

Uma estrela Michelin, novas entradas:

ARKE, João Ricardo Alves, Lisboa

Blind, Rita Magro e Vítor Matos, Porto

Grenache, Philippe Gelfi, Lisboa

Marlene, Marlene Vieira, Lisboa

Oculto, Vítor Matos e Hugo Rocha, Vila do Conde

Palatial, Rui Filipe, Braga

Vinha, Henrique Sá Pessoa e Jonathan Seiller, Vila Nova de Gaia

Yõso, Habner Gomes, Lisboa

Encanto
Encanto Bruno Calado

Estrela verde:

Encanto, José Avillez, Lisboa

Canalha
Canalha Joana Freitas

Novos Bib Gourmand:

Canalha, João Rodrigues, Lisboa

Contradição, Óscar Geadas, Bragança

Oma, Luís Moreira, Porto

Pigmeu, Miguel Azevedo Peres, Lisboa


Terruja, Diogo Caetano, Alvados

Jovem Chef:

José Diogo Costa, do Restaurante Wiliam, Funchal (uma estrela Michelin)

Restaurante Culto ao Bacalhau
Restaurante Culto ao Bacalhau Luis Ferraz

Novos Restaurantes Recomendados:

Porto e Norte:

Bistrô by Vila Foz, Matosinhos, Arnaldo Azevedo, Matosinhos

Cibû, Leca da Palmeira, Hugo Portela

Culto do Bacalhau, Américo Peneda, Porto

Esperança Verde, Hugo Sousa, Braga

Flor de Liz by Vila Foz, Arnaldo Azevedo, Porto

Kaigi, Nuno Brás e Vasco Coelho Santos, Porto

Le Babachris, Christian Rullan, Guimarães

Centro:
Ceia, Renato Bonfim, Lisboa

Conceito, Daniel Estriga, Cascais

Isakaia, Tiago Penão, Cascais

Las dos Manos, Kiko Martins, Lisboa

Memórias Santar, Luís Almeida, Santar

Omakase Ri, William Vargas, Lisboa

Oven, Hari Chapagain

Prosa, João Covas e Rui Paula, Aveiro

Safra, Sérgio Silva, Coimbra

Vibe, Mattia Stanchieri, Lisboa

Alentejo, Algarve e Madeira:

Ákua, Julia Pereira, Liliana Abreu, Funchal

Atlântico, João Sousa, Porches

Audax, César Vieira, Funchal

Ávista Ásia, Rui Pinto, Benoït Sinthon, Funchal

Cavalariça, Caatalina Vivieros e Bruno Caseiro, Évora

Gazebo, Filipe Janeiro, Gracio Gomes, Funchal

Híbrido, João Narigueta, Évora

Legacy Winery, Emanuel Rodriguez, Estremoz

MAPA, Daavid Jesus, Montemor-o-Novo

Oxalis, Gonçalo Brita Bota, Funchal

Retaurante F, Luís Oliveira, Portimão

Sublime Comporta Beach Club, Diogo Gonzaga, Carvalhal

Vistas Monte-Rei, André Simão, Vila Nova de Cacela


Nelson Marreiros
Nelson Marreiros Expresso

Prémios especiais:

Melhor chefe de sala

. Nelson Marreiros, do Ocean.

Melhor sommelier:

. Marc Pinto, Fifty Seconds

25 de fevereiro. Desde que foi conhecida a data da gala anual do Guia Michelin começaram as apostas no mundo da gastronomia nacional. Será 2025 o ano em que uma mulher conquista pela primeira vez uma estrela? Ou que um restaurante ascende ao patamar máximo das três estrelas? Quais serão os novos restaurantes a brilhar nas recomendações do guia vermelho? As dúvidas dissipam-se esta noite, a partir das 19h00, no edifício da Alfândega, no Porto, onde decorre a segunda Gala Michelin dedicada exclusivamente a Portugal – a primeira aconteceu há um ano, a 27 de fevereiro, no Algarve.

Todos distinguidos com duas estrelas Michelin, Ricardo Costa, do restaurante The Yeatman, em Vila Nova de Gaia, Rui Paula, da Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira e Vítor Matos, do Antiqvvm, no Porto, coordenam a gastronomia do evento. Na cozinha estarão ainda todos os chefs galardoados com uma estrela Michelin no norte do país: António Loureiro, do restaurante A Cozinha, em Guimarães; Vasco Coelho Santos, do Euskalduna Studio, no Porto; Óscar Geadas, do G Pousada, em Bragança; Julien Montbabut, do Le Monument, Pedro Lemos, do restaurante Pedro Lemos, e Arnaldo Azevedo, do Vila Foz, todos no Porto.

Recorde os vencedores de 2024
Há um ano, a 27 de fevereiro, decorria aquela que foi a primeira gala exclusivamente dedicada a território nacional, que teve como palco o Palácio de Congressos do Algarve, no NAU Salgado Palace. Estes foram os 39 restaurantes distinguidos com estrela pelo guia vermelho:

Duas estrelas:
Alma, Antiqvvm, Belcanto, Casa de Chá da Boa Nova, Il Gallo d'Oro, Ocean, The Yeatman e Vila Joya.

Uma estrela:
Gusto by Heinz Beck, G Pousada, Fortaleza do Guincho, Desarma, William, A Cozinha, Bon Bom, Al Sud, 2Monkeys, Encanto, Feitoria, Fifty Seconds, Loco, Kanazawa, 100 Maneiras, SÁLA de João Sá, Eleven, Kabuki Lisboa, EPUR, CURA, Mesa de Lemos, Vista, Euskalduna Studio, Pedro Lemos, Le Monument, Vila Foz, Herdade do Esporão, Ó Balcão, Lab by Sergi Arola, Midori, A Ver Tavira.

Estrela verde:
Herdade do Esporão, Il Gallo d’Oro, Mesa de Lemos, Restaurante Ó Balcão, Restaurante Malhadinha Nova.

Somam-se ainda 32 distinções Bib Gourmand e 96 Restaurantes Recomendados.

Casa de Chá da Boa Nova
Casa de Chá da Boa Nova Expresso

Guia Michelin, um caminho com 125 anos

Sinónimo de elevada recomendação gastronómica, o Guia Michelin é a mais relevante referência mundial na área. Os prémios são atribuídos há mais de cem anos, desde 1900, e destacam a boa relação qualidade-preço, no caso dos restaurantes recomendados e os Bib Gourmand, dedicados a uma cozinha de qualidade a preços razoáveis, e a mestria de restaurantes e chefs, que podem ser distinguidos com uma, duas ou três estrelas.

Conhecido como guia vermelho, nasceu como instrumento de marketing, “um guia prático, turístico e publicitário de 400 páginas”, descreve a empresa no site. Uma forma de ajudar a consumir e, consequentemente, vender mais pneus, promovendo a deslocação até restaurantes e hotéis. É por isso que na atribuição das estrelas se destaca a componente de viagem: uma estrela (compensa parar); duas estrelas (cozinha excecional, vale a pena o desvio) e três estrelas (cozinha única, justifica a viagem).

A Portugal, então em simultâneo com Espanha, as inspeções chegaram dez anos mais tarde, com a edição do guia Ibérico a ser lançada em 1910, que assim se manteve até 2023 – a primeira cerimónia exclusivamente dedicada a Portugal aconteceu, pela primeira vez, em 2024, no Algarve.

As primeiras estrelas atribuídas em território nacional datam de 1929, ano em que a publicação atribuiu uma estrela ao restaurante do Hotel Santa Luzia, em Viana do Castelo. “A distinção era diferente da que conhecemos atualmente. As Estrelas, que mais tarde se tornariam um símbolo global de qualidade gastronómica, foram introduzidas no Guia em 1926, mas distinguiam "mesas de renome", não estabelecimentos com um valor gastronómico incontestável, e seguiam um sistema que ia até cinco Estrelas”, destaca a página da Michelin.

O modelo atual, com a hierarquia de três estrelas foi implementado em 1931. Cinco anos depois eram conhecidos publicamente os critérios que conduzem às distinções. Já no renovado esquema de distinções, o restaurante Escondidinho, no Porto, foi o primeiro português a conquistar duas estrelas Michelin, em 1936.

Uma, duas ou três estrelas?

Como critérios de atribuição destes que são mundialmente conhecidos como “óscares da gastronomia”, o guia vermelho destaca cinco critérios essenciais para “avaliar uma boa mesa”. São eles “a qualidade dos ingredientes utilizados, o domínio dos cozimentos e das técnicas culinárias, a harmonia dos sabores, a personalidade da cozinha expressa nos pratos, e a consistência tanto em todo o menu como entre as diferentes visitas”.

Neste sentido, uma estrela Michelin é atribuída a restaurantes que “utilizam ingredientes de alta qualidade, onde os pratos com sabores distintos são preparados com um padrão elevado e constante”.
Duas estrelas Michelin distinguem um espaço cuja “personalidade e o talento do chefe são evidentes nos seus pratos habilmente elaborados; a sua comida é requintada e inspiradora”.
Três estrelas Michelin, descritas como “a nossa mais alta distinção, reservada a uma cozinha fora do comum”, são reservadas a chefes “no auge das suas carreiras e elevam a gastronomia ao nível da arte com pratos que, por vezes, estão destinados a tornar-se clássicos”, lê-se no site da Michelin.

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