O ADN considera ser urgente reduzir impostos, uma vez que seria uma forma de dinamizar a economia, atrair novas empresas e criar melhores condições de vida para todos os portugueses. É nesse sentido que o cabeça-de-lista às eleições legislativas de 18 de Maio aponta as propostas para aliviar a carga fiscal das empresas e promover um ambiente económico mais justo e competitivo.

Quanto ao IRC, o partido propõe a redução da taxa de 20% para a matéria colectável acima de 50 mil euros; a redução proporcional da taxa de 16% para os primeiros 50 mil euros, podendo baixar até 13%; e a criação de uma taxa única de 6% para a derrama estadual, simplificando o sistema actual de três taxas. João Abreu defende que, dessa forma, haveria um aumento da competitividade, incentivando o investimento, estimulando o crescimento das PME’s, atraindo empresas externas e mitigando os efeitos da guerra comercial.

No que respeita ao IMI e IMT, pretende a eliminação da dupla tributação do IMI e IMT, estabelecendo novas taxas mínimas de IMI; a isenção de IMI para baixos rendimentos e em casos de desemprego ou doença; a redução do IMT para a compra da primeira habitação própria e permanente, deduzindo o valor patrimonial da habitação ao apuramento do imposto; a criação de fundos para reabilitação urbana e que o Estado, ao reabilitar uma casa, fique com o usufruto da habitação por um prazo mínimo de 10 anos para promover arrendamento a custos controlados; e a revisão dos limites de isenção de IMT para jovens até 35 anos, criticando a medida actual que beneficia apenas jovens e é injusta para as restantes classes sociais.