Os laureados forneceram novas perspetivas sobre a razão pela qual existem diferenças tão grandes na prosperidade entre os países. Uma explicação importante são as diferenças persistentes nas instituições sociais, declarou a Academia Sueca no seu comunicado de imprensa.

Ao examinar os vários sistemas políticos e económicos introduzidos pelos colonizadores europeus, Daron Acemoglu, Simon Johnson e James Robinson conseguiram demonstrar uma relação entre as instituições e a prosperidade. Desenvolveram também ferramentas teóricas que podem explicar porque é que as diferenças nas instituições persistem e como as instituições podem mudar.

Daron Acemoglu e Simon Johnson são do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e James A. Robinson é da Universidade de Chicago.

Curiosidades sobre o prémio

A norte-americana Claudia Goldin - professora e investigadora da universidade de Harvard e especialista em história do trabalho e da economia - foi a vencedora do Nobel da Economia em 2023. Trata-se da terceira mulher a ser agraciada com este prémio.

Esther Duflo foi a laureada mais nova nesta categoria ao receber o prémio em 2019, com 46 anos, pelo trabalho que desenvolveu no combate à pobreza global.

Leonid Hurwicz é considerado o mais laureado mais velho a receber o prémio. Em 2007, com 90 anos, foi galardoado com o Prémio Nobel da Economia, juntamente com Eric S. Maskin e Roger B. Myerson, pelo estabelecimento das bases da teoria do design de mecanismos.

Este galardão não é, formalmente, um prémio Nobel, mas é administrado pela Fundação que atribui estas importantes distinções. Desde 1969, que o Nobel da Economia foi equiparado às cinco categorias que já existiam e premeia alguém que se destacou na área das Ciências Económicas.

O Nobel da Economia foi atribuído todos os anos desde que foi criado, num total de 55 vezes.