Um primeiro balanço dos ataques de quinta-feira contra o vale de Bekaa, também divulgado pelo ministério, apontava para 22 mortos, incluindo quatro membros da mesma família numa aldeia.
De acordo com dados oficiais divulgados pelo Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde libanês nas redes sociais, as cidades de Barha e Falawi foram as mais afetadas, com 11 e dez vítimas mortais, respetivamente.
Seis pessoas morreram em Maqná, cinco em Yunine, três em Al Zahra. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) também bombardearam os municípios de Brital e Amashki, onde morreram quatro pessoas, e em Al Rafaqa, onde morreu uma.
O ministério anunciou ainda que pelo menos sete pessoas foram mortas e 24 ficaram feridas em ataques das IDF contra dez cidades da província de Nabatiye, no sul do Líbano.
Além disso, o exército israelita atacou a província do Sul do Líbano, onde morreram pelo menos cinco pessoas e 26 ficaram feridas em nove municípios.
Israel lançou ainda quatro ataques contra os subúrbios do sul de Beirute.
Os bombardeamentos israelitas têm-se concentrado nesta zona da capital libanesa desde o início de outubro, quando as tropas iniciaram a invasão terrestre israelita no sul do país.
Os novos ataques surgiram num dia em que o enviado especial dos Estados Unidos para o Líbano, Amos Hochstein, se reuniu em Telavive com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e com o ministro da Defesa, Israel Katz, para insistir num acordo de cessar-fogo entre Telavive e o movimento xiita libanês Hezbollah.
O Hezbollah reivindicou na quinta-feira ter efetuado sete ataques contra soldados israelitas em Khiam e arredores, com os meios de comunicação social libaneses oficiais a informarem que o exército israelita estava a dinamitar casas e edifícios nesta cidade do sul do Líbano, perto da fronteira israelita.
Na quarta-feira, o Ministério da Saúde Pública libanês comunicou o número total de vítimas desde o início da guerra com Israel, há mais de um ano, e contabilizou 3.558 mortos e 15.123 feridos, na maioria civis.
Do lado israelita, 78 pessoas foram mortas por ataques lançados a partir do Líbano, das quais 47 eram civis (seis dos quais estrangeiros). Além disso, 46 soldados e um investigador foram mortos em combates no sul do país vizinho.
VQ (JSD) // CAD
Lusa/Fim