O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) apela à dádiva depois da época dos vírus respiratórios, onde foi feito um maior número de transplantes. As reservas de quatro grupos sanguíneos são atualmente insuficientes para dar resposta aos doentes.

O apelo foca-se em pessoas de quatro grupos sanguíneos: A+, A-, O+ e O-.

Nas redes sociais, o IPST pediu a todos os dadores destes grupos sanguíneos que "estejam em condições de fazer uma nova dádiva de sangue" que o façam "com a maior brevidade".

"Sazonalidade relacionada com as doenças infecto respiratórias impactou nas reservas destes grupos sanguíneos, sendo estas presentemente insuficientes para dar resposta às necessidades dos doentes", acrescenta.

De acordo com Maria Antónia Escoval, presidente do IPST, é uma "situação sazonal que acontece todos os anos" e que se verifica em todo o país.

No caso da região de Lisboa, a Unidade Local de Saúde (ULS) de Santa Maria, a ULS São José, a ULS Amadora/Sintra estão "realmente com falta destes grupos sanguíneos".

Este ano, foram realizados, em Portugal, 118 transplantes de fígado, de rim, de coração, de pulmão, de pâncreas, que "leva também a consumos em componentes sanguíneos".

Com Lusa.