
Miguel Ganança (JPP) foi o primeiro a questionar Jorge Carvalho e disse que o governo tentou camuflar a realidade. Congelar a carreira docente foi um erro e acrescentou um conjunto de problemas na área da educação. O deputado diz que é ousadia de Jorge Carvalho afirmar que o próximo ano lectivo vai começar com normalidade.

O JPP pergunta se o governante está disposto a encetar imediata negociação para garantir a regularização dos tempos de serviço dos professores.
Sancha Campanella (PS) incidiu a sua intervenção inicial na questão da formação profissional, que regista um atraso estrutural na Região, garantiu. Além disso, nota a deputada, a percentagem de emprego após estágio é baixa, pouco superando os 40%.

Miguel Castro (Chega) pretende saber onde, quando e como a ARDITI gasta os dinheiros, que lhe estão acometidos. O deputado questiona por que razão a ARDITI tem de investir seis milhões de euros do Orçamento da Região, além de captar fundos comunitários. O partido pretende saber se a ARDI é mesmo produtora de conhecimento que justifique o financiamento daquela entidade.

No conjunto de respostas, como ontem Duarte Freitas (Finanças) e Brício Araújo (PSD), Jorge Carvalho disse esperar um pedido de desculpas, responsabilizando o JPP pelo atraso no cumprimento das promessas aos professores.
O governante disse que está em vigor um decreto legislativa que garante a recuperação até ao final deste ano, o que vai acontecer, garante.
Jorge Carvalho diz que a Madeira valoriza o ensino profissional e que a Região é única em que a oferta formativa é opção dos alunos. “Não vamos direcionar alunos só porque há necessidade do mercado de trabalho, mas não há vocação”. 38% na Madeira frequentam, a nível nacional são 40% e a perspectiva da EU é chegar a 50%.
A empregabilidade no ensino profissional é superior a 70%.
Ao Chega, Jorge Carvalho disse que o financiamento da Região à ARDITI é de 40% e que uma das mais-valias é a transferência de conhecimento para a sociedade.