
A CDU realizou, hoje, diversas acções de contacto com trabalhadores para defender a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais para todos os trabalhadores e o combate à desregulação do horário de trabalho.
"Não é aceitável com o desenvolvimento alcançado, com o aumento da produtividade, no século XXI existam horários de trabalho do século passado, mas também a desregulação do horário de trabalho, impedindo muitas vezes a conciliação entre a vida laboral com a vida familiar e social", começou por dizer Ricardo Lume.
Apesar de destacar alguns passos positivos, o dirigente realçou que a redução do horário de trabalhalho para as 35 horas semanais ainda é "uma miragem" para a grande maioria dos trabalhadores madeirenses e porto-santenses.
"Valorizamos a luta dos trabalhadores do CARAM que em 2023 alcançaram uma importante vitória passando a ter um horário de trabalho semanal de 35 horas em vez das 40 horas. Valorizamos a luta dos trabalhadores da ARM, da GESBA e do Grupo Horários do Funchal que com a sua luta garantiram a redução do horário de trabalho, mas ainda não atingiram o objectivo da redução para as 35 horas de trabalho semanal", afirmou.
Ricardo Lume encerrou o seu discurso, que a medida trata-se de um "um imperativo de justiça laboral", que já levou a CDU a entregar na Assembleia da República, um Projecto de Lei que defende a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais para todos os trabalhadores e o combate da desregulação do horário de trabalho.