
Várias centenas de fieis acorreram, hoje, à Sé do Funchal, para comemorar a ressureição de Cristo. Entre essas centenas de católicos contavam-se muitos estrangeiros.
A Procissão da Ressureição, pelas 10h30, foi antecedida por momentos de adoração do Santíssimo.
A procissão, saiu da Sé e seguiu em direcção ao Banco de Portugal, regressando ao templo.
Presidida pelo bispo da Diocese, D. Nuno Brás, o cortejo foi assistido por largas dezenas de pessoas, mas em número muito distante do de outros tempos, quando se viam milhares a participarem nas cerimónias pascais na Sé do Funchal.

Logo de seguida, teve início a Missa de Páscoa. Nela D. Nuno Brás fez uma reflexão, a partir dos acontecimento de há dois mil anos, envolvendo Jesus, os apóstolos e as mulheres que o acompanharam na cruz, para falar de esperança e de fé.
O bispo deu destaque à 'luz' e a João, o discípulo que teve o discernimento de entender o que estava em causa e que Jesus não havia sido roubado (o corpo), mas ressuscitado.

"João ainda nem supunha como a sua vida seria mudada, transformada para sempre."
"E, no entanto, viu e acreditou. Naquele momento, a sua vida deixou de ser simplesmente conduzida por quanto já tinha vivido, pelas conquistas que tinha realizado no passado. E era bem mais que o momento presente: do futuro, surgia uma certeza única, uma realidade maior onde firmar a sua existência, os seus dias, as suas escolhas, a sua liberdade. Podia caminhar com segurança e com determinação ao seu encontro."
