
"Cerca de 137 mil combatentes já regressaram das frentes da operação militar especial", disse Novikov, citado pela agência de notícias russa TASS, acrescentando que são principalmente jovens até aos 35 anos.
"Precisamos de ajudá-los a obter formação, a encontrar novos empregos e a encontrar trabalho decente", afirmou Novikov.
De acordo com as autoridades russas, quase 440 mil homens alistaram-se e firmaram um contrato com o Exército russo só no ano passado para combater na Ucrânia.
Apesar de pressões do setor mais belicista no seu Governo, o Presidente russo, Vladimir Putin, tem resistido a convocar uma nova mobilização de reservistas, depois da impopularidade da operação de recrutamento anunciada em setembro de 2022, que fez com que centenas de milhares de russos fugissem para o estrangeiro.
O número de contratos assinados por voluntários caiu drasticamente no primeiro semestre de 2024, embora tenha aumentado significativamente após a incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk, em agosto do ano passado, o que levou Putin a decretar que o exército russo teria de ter 1,5 milhões de operacionais, incluindo pessoal administrativo, até 01 de dezembro desse mesmo ano.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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