
O grupo parlamentar do Chega anunciou, hoje, que vai exigir a inclusão de várias medidas no próximo Orçamento do Estado. Entre elas estão: “a criação de uma polícia de fiscalização de subsídios, o pagamento de um suplemento de missão aos polícias da nova Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras e a construção de centros de deportação de imigrantes ilegais em território nacional”.
Estas propostas são, segundo o partido, “prioritárias para enfrentar a desorganização crescente” que diz existir nas políticas migratórias.
O Chega acusa o Estado de “ter permitido a proliferação de abusos no acesso a apoios públicos, muitos dos quais estão, na sua opinião, a ser canalizados para cidadãos estrangeiros, que, a seu ver, não contribuem, nem respeitam as regras do país”.
O deputado Francisco Gomes, eleito pelo círculo da Madeira, insiste que “a imigração islâmica, em particular, representa um risco direto para a segurança e para os valores da sociedade portuguesa”, considerando que a mesma “não é compatível com algumas das noções mais básicas da nossa civilização”.
“Queremos vigiar os subsídios, reforçar a polícia e começar a deportar quem ameaça a nossa segurança”, vinca o parlamentar madeirense para assim justificar a criação de centros de deportação.
O Chega diz ainda que dificilmente apoiará uma proposta Orçamento do Estado que não contemple estes aspetos. O partido diz que, sem estas medidas, não há seriedade, nem compromisso, com a segurança dos portugueses.