O sector do Comércio na Região Autónoma da Madeira foi o único dos 4 principais que sofreu uma quebra na confiança, de acordo com a informação recolhida pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) através dos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura (IQC), divulgado esta segunda-feira. "Observa-se que, em Abril de 2025, os indicadores de confiança na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e nos Serviços aumentaram face ao mês anterior, enquanto no Comércio houve uma diminuição", salienta.

Em específico, "o indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou em Abril, após ter diminuído em Fevereiro e Março. A evolução do indicador deveu-se ao contributo positivo das opiniões sobre a evolução da procura global, das apreciações relativas aos stocks de produtos acabados e das perspectivas de produção. O saldo das expectativas relativas aos preços de venda aumentou em abril, Após ter diminuído no mês precedente".

Já na Construção e Obras Públicas, "o indicador aumentou em Abril, após ter estabilizado em Março e diminuído em Fevereiro. A evolução no último mês reflectiu o contributo positivo das perspectivas de emprego, pese embora o comportamento negativo da componente das apreciações sobre a carteira de encomendas. O saldo das perspectivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses aumentou em Abril, após ter diminuído nos dois meses antecedentes", refere.

Antes de irmos ao Comércio, analisemos os Serviços, onde "o indicador aumentou nos últimos 3 meses, contrariando o movimento descendente nos sete meses precedentes", destaca a DREM. "A evolução do indicador resultou do contributo positivo das opiniões sobre a evolução passada da carteira de encomendas, das perspectivas relativas à evolução da procura e das apreciações sobre a actividade da empresa. O saldo relativo às expectativas de preços de prestação de serviços aumentou em Abril, após ter diminuído em Fevereiro e estabilizado em Março".

Por fim, no Comércio, "o indicador de confiança diminuiu em Abril, após ter aumentado nos três meses antecedentes. A evolução do indicador em Abril resultou do contributo negativo de todas as componentes: das apreciações sobre as perspectivas de actividade da empresa, do volume de vendas e do volume de stocks. O saldo das perspectivas de evolução futura de preços aumentou em Março e Abril, após ter diminuído em Fevereiro", concluiu.

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