O deputado do Chega/Açores José Paulo Sousa foi apanhado, no passado domingo, numa operação STOP com 2,25 g/l de álcool no sangue, segundo avança o jornal Açoriano Oriental. Na reação, o deputado admitiu o “erro grave” do qual se “arrepende” e “envergonha”.
José Paulo Sousa foi parado na madrugada de domingo numa operação STOP da PSP, na ilha das Flores, e acusou 2,25 g/l de álcool no sangue, uma taxa de alcoolemia considerada crime.
De acordo com a ACP - Automóvel Club de Portugal, o crime pode ser punido com uma pena de prisão até um ano ou com uma pena de multa até 120 dias.
Numa publicação divulgada no Facebook na quarta-feira, após a notícia do jornal açoriano, o deputado explicou que foi intercetado pela polícia após “uma noite de convívio com amigos e conhecidos”.
“Tomei a decisão errada de conduzir de volta a casa. Reconheço agora que, naquele momento, não soube avaliar a gravidade da minha atitude e falhei ao não perceber o risco que coloquei a mim e aos outros utilizadores da via pública. Foi uma escolha irracional, da qual me envergonho.”
José Paulo Sousa reconhece que “não há desculpas” para a decisão que tomou ao conduzir sob o efeito de álcool e afirma que não está à procura de “justificações para o erro”, assegurando que vai aceitar qualquer consequência.
“Profundo arrependimento”, “erro grave”, “momento de embaraço”, “oportunidade de aprendizagem” e “triste situação” foram algumas das expressões usadas pelo deputado na publicação nas redes sociais.
A notícia surge após o deputado do Chega eleito pelo círculo dos Açores, Miguel Arruda, ter sido constituído arguido por suspeita de furto de malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada.