Esta quarta-feira, porque são os 40 anos, a data é redonda, como redonda é a discussão sobre quem é o maior jogador de sempre. O capitão da seleção nacional tentou ele próprio desfazer a dúvida da Humanidade e confessou-se não como o melhor mas como o “mais completo” futebolista da História. E as estatísticas vêm em defesa do avançado que goleia a concorrência no que diz respeito à arte de ludibriar os guarda-redes.
Com o pé direito, com o esquerdo, de cabeça, em aceleração, em impulsão, de bola parada ou de bola corrida, o madeirense prepara-se para chegar aos 1000 golos numa carreira que faz dele o centro de um Mundo convertido ao mediatismo.
O último estudo do Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) estima em 850 milhões de euros o valor da marca CR7, o que significa que Cristiano, sozinho, dava para pagar o investimento dos 10 clubes mais despesistas na última janela de transferências.
Manchester City (218 milhões), Al-Nassr (77), Rennes (74), PSG (70), Al Ahli (59), Leipzig (55), Wolverhampton (50), Como (49), Milan (48) e Brighton (48) gastaram até esta segunda-feira 748 milhões de euros na procura de um novo Ronaldo.
Não consta que tenham descoberto no mercado de inverno um reforço com o potencial do Andorinha que aos 10 anos já prometia oferecer a Portugal uma interminável primavera. Qualquer dia inventa-se um feriado só para se perceber como ainda dura.