Novak Djokovic dividiu o ‘court’, na quarta-feira, no Open do Qatar, com Fernando Verdasco, que decidiu terminar a carreira aos 41 anos.

O sérvio prometeu e cumpriu. Depois de ter recuperado de uma lesão sofrida durante o Open da Austrália e de ter sido eliminado em singulares no Qatar, o tenista de 37 anos regressou ao torneio para acompanhar o espanhol, que não competia desde setembro de 2023, na sua última partida profissional.

Apesar do gesto, o resultado não sorriu à dupla de veteranos, que acabou derrotada pelos parciais 7-5 e 6-4 contra o finlandês Harri Heliovaara e o britânico Henry Patten.

No final do duelo, Djokovic e Verdasco abraçaram-se, com o sérvio a aplaudir efusivamente o agora tenista reformado.

“Nem sequer estava a pensar em fazer um anúncio oficial ou jogar pela última vez até ter falado com ele [ Djokovic ]. Agora estou muito feliz por tornar isso possível aqui em Doha. Vivo aqui há 10 anos, por isso isto é a minha casa, o meu lar, e não há melhor maneira de me reformar do que na minha casa, com toda a minha família, com os meus amigos e com alguém como o Novak Djokovic que, obviamente, em termos de números, é o melhor jogador da história do ténis e também um dos melhores atletas da história”, partilhou o espanhol no final do duelo.

O tenista nascido em Madrid ganhou, em singulares, ao longo da carreira sete títulos ATP e perdeu 16 finais. Já em duplas conquistou oito títulos e saiu derrotado em cinco derradeiras partidas.

Profissional desde 2001, Verdasco atingiu no seu auge a sétima posição no ranking ATP, em 2009, tendo como principais conquistas as três Taças Davis que venceu em 2008, 2009 e 2011.