O Governo "escolhe 03 de junho como data para a 21ª eleição presidencial sul-coreana", declarou Han Duck-soo, após uma reunião do Conselho de Ministros, acrescentando que o dia é um feriado para facilitar a participação no escrutínio.

Com a deposição de Yoon Suk-yeol pelo Tribunal Constitucional, a Coreia do Sul tem de organizar eleições presidenciais dentro de 60 dias.

O líder do Partido Democrata, na oposição, Lee Jae-myung, é visto como claro favorito. Já o Partido do Poder Popular (PPP), de Yoon Suk-yeol, encontra-se muito atrás nas sondagens.

A Coreia do Sul está sem um presidente em exercício desde meados de dezembro.

Na noite de 03 para 04 desse mês, Yoon Suk-yeol tentou impor lei marcial, enviando o exército para bloquear o Parlamento, dominado pela oposição. Os deputados, porém, juntaram-se em número suficiente para frustrar o golpe, que chocou o país.

Yoon Suk-yeol foi suspenso de funções, detido, acusado de insurreição e finalmente destituído, após quase quatro meses.

No dia 08 de março foi libertado devido a um erro processual e após cerca de cinquenta dias de prisão, mas continua a ser acusado. O crime de insurreição pode ser punido com pena de morte.

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