Steve Bannon, antigo conselheiro da Casa Branca, incentivou Donald Trump a cancelar todos os contratos com Elon Musk e a abrir investigações sobre o seu estatuto de imigrante. De acordo com o jornal The New York Times, o ex-estratega, que tem sido um dos principais críticos do magnata da Tesla e da SpaceX, defendeu que este deveria ser “deportado” dos Estados Unidos.

Em entrevista ao jornal norte-americano, Steve Bannon afirmou que Elon Musk é um "imigrante ilegal", uma vez que nasceu na África do Sul.

“Deviam iniciar uma investigação formal sobre o seu estatuto de imigrante, porque estou firmemente convencido de que ele é um imigrante ilegal e deve ser deportado do país imediatamente”, defende.

Elon Musk acusado de consumir drogas

Steve Bannon defende ainda que a Casa Branca investigue o uso de drogas por parte de Elon Musk.A informação tinha sido avançada pelo mesmo jornal, no final do mês de maio, com base em fontes anónimas próximas do empresário.

O Presidente Donald Trump fala durante uma conferência de imprensa com Elon Musk na Sala Oval da Casa Branca, sexta-feira, 30 de maio de 2025, em Washington, nos Estados Unidos.
O Presidente Donald Trump fala durante uma conferência de imprensa com Elon Musk na Sala Oval da Casa Branca, sexta-feira, 30 de maio de 2025, em Washington, nos Estados Unidos. Evan Vucci / AP

Segundo os testemunhos, Elon Musk consumia regularmente cetamina, ecstasy e cogumelos mágicos, sendo que o consumo terá aumentado à medida que o empresário foi ganhando influência política.

Rivalidade entre Trump e Musk aumenta

Na semana passada, aquele que é considerado o homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em mais de 380 mil milhões de dólares, segundo a revista Forbes, anunciou a sua saída da administração Trump e manifestou o seu descontentamento com o plano fiscal adotado.

A tensão entre Donald Trump e Elon Musk tem vindo a aumentar e parece estar prestes a atingir um ponto de ebulição devido às constantes trocas de acusações entre os dois.

Esta quinta-feira, Elon Musk utilizou as redes sociais para afirmar que o presidente dos Estados Unidos consta nos chamados "arquivos Epstein", documentos relacionados ao caso do magnata Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais e tráfico de menores.

Jeffrey Epstein e Donald Trump  na propriedade de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Florida, Estados Unidos, em 1997.
Jeffrey Epstein e Donald Trump na propriedade de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Florida, Estados Unidos, em 1997. Davidoff Studios Photography // Getty Images

O magnata sugeriu, através de uma publicação na rede social X (antigo Twitter), que a razão pela qual esses arquivos ainda não foram divulgados seria precisamente a inclusão de Donald Trump neles.