O Supremo Tribunal Federal do Brasil, em Brasília, foi evacuado, esta quarta-feira, após terem ocorrido duas explosões nas proximidades. Há uma morte confirmada.

Uma explosão aconteceu na Praça dos Três Poderes e outra num carro no estacionamento situado entre o Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados.

Segundo a CNN Brasil, o homem encontrado morto deverá ser o autor do ataque. Está a ser identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Santa Catarina. A televisão revela que foi candidato a vereador no município de Rio do Sul, afiliado ao Partido Liberal. O suspeito terá anunciado o atentado nas redes sociais.

A polícia federal brasileira admite que as duas explosões terão sido causadas pelo mesmo suspeito.

Uma testemunha ouvida pelos meios de comunicação social brasileiros relatou que um homem terá passado com uma sacola e atirado duas bombas para a estátua do Supremo Tribunal Federal.

"Ministros retirados", Lula já não estava no Planalto

A Praça dos Três Poderes, em Brasília, reúne as sedes do Supremo Tribunal, da Câmara dos Deputados e da Presidência. Na altura das explosões (por volta das 19h30, na hora local), estavam a acontecer sessões de plenário na Câmara e no Senado.

"Ao final da sessão do STF desta quarta-feira, dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela", adiantou o Supremo Tribunal Federal.

Segundo a Globo, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva já não estava no Palácio do Planalto, que fica também junto ao Supremo Tribunal Federal, e não houve ordem para evacuar esse edifício.

Lula da Silva já terá estado reunido com o diretor da polícia federal, para ser informado dos desenvolvimentos no caso, tendo também já falado com os magistrados e o presidente do Supremo Tribunal Federal.

Segurança reforçada e especialistas em explosivos no terreno

De acordo com os meios de comunicação social brasileiros, a área foi isolada e no local encontram-se bombeiros e militares especializados em explosivos. O exército brasileiro já acionou a companhia de choque, estando entre 200 e 250 militares prontos para reforçar a segurança na área.

A Advocacia-Geral da União referiu-se à ocorrência como "ataques contra o STF e a Câmara".

Em comunicado, a Polícia Civil do Distrito Federal informa que já está a investigar a ocorrência.

Última atualização à 1h17