Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à 'Lisboa Games Week', na Feira Internacional de Lisboa, Rui Rocha garantiu que esta não é uma posição do partido "contrária aos pensionistas", mas que a IL se opõe à subida estrutural das pensões por acreditar que estas "devem subir porque o país cresce economicamente".
"O foco deve estar no crescimento económico, para que a fórmula das pensões reproduza esse crescimento económico e não em subidas adicionais, para além daquilo que está previsto na lei, estruturais, que obrigam depois o país a aumentar a sua despesa. Portanto, eu penso que é uma má decisão do PS e é uma má decisão do Chega de viabilizar", disse.
Rui Rocha acrescentou que os dois partidos estão "mais uma vez juntos a criar dificuldades futuras ao país e não a resolver o problema das baixas pensões pela via que é desejável", isto é, "aumentando o crescimento económico e diminuindo os impostos". O Chega anunciou esta quarta-feira que se vai abster na votação da proposta do PS para aumentar as pensões em 1,25 pontos percentuais, além da atualização prevista na lei, permitindo a sua aprovação se os partidos da esquerda votarem a favor.
Esta manhã, o PCP já garantiu que não irá inviabilizar qualquer aumento extraordinário das pensões, mas desafiou o PS a clarificar se também vai acompanhar a proposta dos comunistas que propõe um aumento de 5%.
Nesta que foi uma visita a um evento centrado nos videojogos, o líder da IL sublinhou ainda as propostas do partido no sentido de regulamentar e reconhecer os 'e-games' em Portugal.
"É uma indústria em crescimento, por exemplo, o desenvolvimento de jogos, o desenvolvimento de aplicações relativas aos jogos, o desenvolvimento de toda a área tecnológica, que pode ter esta área também como teste para depois desenvolver soluções próprias para a vida de todos", argumentou.
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Lusa / Fim