"Assinei uma ordem para cortar imediatamente a eletricidade na Faixa de Gaza - chega de conversa, é hora de agir", disse Cohen na mensagem divulgada na sua conta na rede social X.

O ministro acrescentou que Israel utilizará "todos os meios à sua disposição para garantir o regresso de todos os reféns israelitas" e afirmou que "o Hamas não permanecerá em Gaza depois da guerra".

De acordo com o diário israelita Haaretz, a única eletricidade que Israel vende atualmente à Faixa de Gaza é para o funcionamento da sua estação de tratamento de esgotos, que será suprimida por esta diretiva.

Os poucos hospitais ainda em funcionamento dependem de geradores a gasolina.

A medida surge uma semana depois de Israel ter proibido a entrada de ajuda na Faixa de Gaza, numa ação que o Hamas descreveu como "uma tentativa flagrante de fugir ao acordo (de cessar-fogo) e evitar entrar em negociações para a segunda fase".

"Com o fim da fase 1 (...), o primeiro-ministro Netanyahu decidiu que, a partir desta manhã, cessará toda a entrada de bens e fornecimentos na Faixa de Gaza", anunciou o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, numa mensagem divulgada no dia 02 de março.

O cessar-fogo interrompeu os combates mais mortíferos e destrutivos de sempre entre Israel e o Hamas, desencadeados pelo ataque ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023.

Esse ataque do Hamas matou cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, dentro de Israel e fez 251 pessoas reféns. A maioria foi libertada no âmbito de acordos de cessar-fogo ou de outras disposições.

Por seu turno, a ofensiva militar de Israel matou mais de 48.000 palestinianos em Gaza, na sua maioria mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

JLG // SF

Lusa/Fim