
"O Exército israelita volta a concentrar-se em Gaza", anunciou o tenente-general Eyal Zamir, após o cessar-fogo entrado em vigor com o Irão, que pôs termo ao conflito iniciado a 13 de junho por Israel, com o argumento de que o avanço do programa nuclear iraniano e o fabrico de mísseis balísticos por Teerão representavam uma ameaça direta à sua segurança.
"Agora, estamos novamente concentrados em Gaza, para trazer os reféns para casa e desmantelar o regime do [grupo islamita palestiniano] Hamas", declarou o chefe do Estado-Maior israelita, citado num comunicado militar, referindo-se ao movimento desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e que a 07 de outubro de 2023 realizou um ataque de proporções sem precedentes contra Israel, desencadeando, horas depois, a retaliação israelita, ainda em curso.
A guerra com o Irão permitiu atrasar o programa nuclear iraniano "em vários anos", declarou o responsável militar, alertando, contudo, que a campanha contra Teerão não está concluída, mas entrou numa nova fase.
"Concluímos agora uma fase importante, mas a campanha contra o Irão não terminou. Estamos a iniciar um novo capítulo, com base nos progressos alcançados na atual campanha", indicou Eyal Zamir, citado no comunicado.
"Atrasámos o programa nuclear do Irão em vários anos, bem como o programa de mísseis", acrescentou.
ANC // EJ
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