
O candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou, esta quinta-feira, que a criação do Ministério da Reforma do Estado é uma "ótima ideia" se tiver como funções reduzir a burocracia e "promover a simplificação para as pessoas e as empresas".
Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à empreitada de construção dos túneis de drenagem de Lisboa, realizada no âmbito do Dia Mundial do Ambiente, Luís Marques Mendes elogiou a criação do Ministério da Reforma do Estado, pedindo que sejam agora definidas as suas prioridades.
"O nome é pomposo. Ainda ninguém sabe exatamente o que é que vai ser o Ministério da Reforma do Estado. (...) Se for um ministério para combater a burocracia, ótima ideia. Se for um ministério para promover a simplificação para as pessoas e para as empresas, muito bem. Portanto, é neste momento fundamental definir qual é a prioridade", disse.
Marques Mendes recusou-se a comentar as escolhas para ministros, mas considerou que o Executivo "dá um sinal de solidez" e de "preocupação de ser um Governo de legislatura".
O candidato presidencial avisou, no entanto, que essa solidez tem de ser acompanhada de "diálogo entre o Governo e os partidos da oposição".
Gonçalo Saraiva Matias assume nova pasta
O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Gonçalo Saraiva Matias, vai ser ministro Adjunto e da Reforma do Estado, uma nova pasta no XXV Governo.
No último Conselho Nacional do PSD, na passada quinta-feira, o primeiro-ministro já tinha apontado a modernização administrativa e o combate à burocracia como grandes prioridades do XXV Governo Constitucional.
Sobre o anúncio da candidatura presidencial de António José Seguro, Mendes disse "saudar democraticamente" a sua entrada na corrida a Belém, afirmando que conhece bem o antigo secretário-geral do PS e que os dois terão espaço para "confrontos de ideias e posições".
“Conheço bem António José Seguro"
Questionado sobre a candidatura de António José Seguro à Presidência da República, o ex-comentador da SIC saudou “democraticamente” o antigo líder socialista:
“Conheço bem António José Seguro. Ele tomou esta decisão, tem todo o direito e é legítima, e eu saúdo democraticamente. Havemos de ter os nossos confrontos de ideias e de posições e acho que isso é útil para a democracia.”
Com Lusa