O despacho do Ministério da Saúde para organizar a resposta dos cuidados de saúde primários e hospitalares no inverno já entrou em vigor. O plano visa reduzir a pressão nos serviços numa altura em que se costuma verificar uma maior afluência às urgências.

O despacho publicado em Diário da República prevê um conjunto de medidas para que os hospitais se preparem melhor para o excesso de procura que geralmente acontece no inverno.

A prioridade é assegurar o atendimento dos casos urgentes, mas isso só é possível com escalas de serviço completas.

Para minimizar a pressão nas urgências, o despacho prevê respostas dos cuidados de saúde primários para os doentes não urgentes não terem de ir ao hospital.

Quanto à falta de camas, o presidente do Conselho de Administração do maior hospital do país, o Santa Maria, garante que de momento não há constrangimentos.

O encerramento de um serviço de urgência durante o inverno só será possível com autorização prévia da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde. E só depois de autorizado o fecho é que será comunicado ao Instituto Nacional de Emergência Médica e Linha SNS 24

No despacho consta um conjunto de medidas para os períodos mais frios e de aumento das doenças infeciosas.

Uma delas é garantir as escalas para assegurar o correto funcionamento das urgências.