Mais de 100 pessoas morreram hoje na sequência de bombardeamentos israelitas na sitiada Faixa de Gaza, indicou um novo balanço de trabalhadores humanitários palestinianos.

Segundo a Defesa Civil Palestiniana, uma organização de socorristas, 103 pessoas morreram desde a madrugada de hoje nos ataques das forças israelitas, que visaram em particular o norte e o sul do território.

Com este balanço, o número de vítimas mortais no enclave palestiniano supera as 53.000 desde o início da ofensiva israelita, em retaliação pelo ataque do movimento islamita palestiniano Hamas de 07 de outubro de 2023, que fez cerca de 1.200 mortos e 250 reféns.

Desde o início da guerra em Gaza, a violência explodiu também na Cisjordânia, um território ocupado por Israel desde 1967.

Israel prometeu utilizar "todos os meios" para encontrar os autores do tiroteio fatal perto do colonato judaico de Bruchin, na Cisjordânia ocupada, na noite passada, que custou a vida a uma israelita grávida.

Segundo dirigentes israelitas, a mulher foi morta quando se encontrava no carro, a caminho da maternidade para o parto.

Os grupos de WhatsApp dos colonos judeus na Cisjordânia estavam cheios de apelos à vingança na sequência do ataque.

No norte da Cisjordânia, cinco palestinianos foram mortos durante o dia numa operação israelita em Tamoun, segundo o presidente da câmara e o exército, que afirmou tratarem-se "de terroristas".