O primeiro-ministro, Luís Montenegro, condena “veemente” o esfaqueamento desta terça-feira na Escola Básica da Azambuja. Seis alunos ficaram feridos. Considera que, apesar de se tratar de um ato isolado, deve servir para reflexão.
No X, Luís Montenegro escreve que condena “nos termos mais veementes” o ataque na escola da Azambuja.
O responsável considera que, apesar de se tratar de um ato isolado, como referiu a direção da escola, deve “fazer refletir com sentido de responsabilidade todos os que atuam no espaço público”.
Na mesma publicação, destaca que o Governo está empenhado na “proteção dos cidadãos e das instituições estruturantes”, como as escolas.
Seis alunos foram esta terça-feira esfaqueados por um colega na Escola Básica da Azambuja.
O atacante, aluno na escola e que tem 12 anos, ficou retido pela GNR numa sala de aula, enquanto espera pela chegada da Polícia Judiciária. De acordo com as autoridades, usava um colete à prova de bala. Terá atacado os colegas - cinco raparigas e um rapaz - com uma arma branca.
As vítimas são seis alunos da escola, com idades entre os 12 e os 14 anos. Foram levadas para o hospital.
Uma das vítimas, uma rapariga de 12 anos, tem ferimentos graves, mas não corre perigo de vida, confirma a Proteção Civil e a GNR. Foi inicialmente transportada para o Hospital de Vila Franca de Xira e posteriormente transferida para o Santa Maria. A agência Lusa acrescenta que tem lesões no tórax e na cabeça.
A diretora da Escola Básica da Azambuja diz que o esfaqueamento foi um “ato isolado” e que as aulas vão decorrer “normalmente” na quarta-feira.