"A democracia é um sistema que encontra sempre saída e, portanto, eu não vou estar aqui a dizer que o país vai acabar na segunda-feira se não houver uma maioria que garanta esta estabilidade. O país não vai acabar", afirmou, em declarações aos jornalistas no final de uma visita a uma exposição sobre o fundador do PSD Francisco Sá Carneiro na Câmara Municipal do Porto.

No entanto, defendeu que, se os portugueses não querem ter eleições todos os anos e querem "dar condições para o Governo continuar o seu trabalho", devem concentrar os votos na AD - Coligação PSD/CDS-PP.

"A dispersão do voto é um caminho para mais instabilidade, mais incerteza e, eventualmente, uma legislatura interrompida", alertou.

Questionado se fez o que era preciso para isso ou se cometeu erros nesta campanha, respondeu: "Eu acho que toda a gente comete erros, ninguém é infalível, não era eu que iria ser diferente. Agora, que fiz tudo aquilo que podia, que estou a dar tudo aquilo que tenho para dar, isso não há dúvida nenhuma".

 

SMA // JPS

Lusa/fim