
Juliana Marins foi encontrada sem vida junto ao vulcão Rinjani, na Indonésia. A jovem brasileira estava desde sábado à espera de ser resgatada, após ter caído cerca de 500 metros, enquanto caminhava.
De acordo com a informação divulgada pela família da jovem, nas redes sociais, as equipas de resgate chegaram esta terça-feira junto a Juliana Marins.
“Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”, lê-se no comunicado divulgado.
Depois do anúncio feito nas redes sociais, o governo brasileiro, que vinha a ser criticado veio confirmar oficialmente a morte de Juliana Marins.
"Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira", refere uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
"A embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, para a tarefa de resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira, quando foi informada da queda no Mount Rinjani", acrescentou.
O acidente aconteceu no sábado enquanto Juliana realizava uma trilha pelo vulcão Rinjani acompanhada de um grupo de mais cinco pessoas e um guia. A brasileira decidiu parar por estar demasiado cansada para continuar.
A partir desse momento, ficou sozinha e, de acordo com as informações recebidas pelos familiares, ninguém voltou a acompanhá-la até o momento da queda, explicou a irmã aos órgãos de comunicação brasileiros.
Juliana Marins foi avistada horas depois por turistas que passavam no local e utilizaram um drone para localizá-la. A brasileira viajava pela Ásia desde fevereiro e já tinha passado pelas Filipinas, Vietname e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
Com Lusa
[Notícia atualizada às 16h35]