
François Bayrou pediu de imediato aos Ministérios da Administração Interna e da Educação para que "intensifiquem os controlos em torno e no interior dos estabelecimentos de ensino".
"Este drama ilustra mais uma vez a violência endémica que existe em parte da nossa juventude", declarou o chefe do Governo francês, numa declaração depois do ataque, que levou à detenção de um aluno, de 15 anos, da escola onde o esfaqueamento ocorreu.
O governante pediu que num máximo de quatro semanas lhe sejam entregues "propostas concretas de prevenção, regulamentação e repressão" para travar o fenómeno da violência cometida por menores com armas brancas.
O incidente ocorreu na escola secundária privada de Nantes Notre Dame de Toutes Aides e que resultou na morte de uma jovem e em ferimentos em três estudantes, um dos quais com extrema gravidade.
O agressor, sem antecedentes criminais ou registo de radicalismo, atacou alunos de duas turmas antes de ser desarmado e detido por professores que o entregaram à polícia.
Fontes da investigação acrescentaram que o jovem tinha um perfil depressivo.
O ministro da Administração Interna, Bruno Retailleau, e a ministra da Educação, Elisabeth Borne, deslocaram-se a Nantes.
O procurador de Nantes, Antoine Leroy, tinha previsto dar uma conferência de imprensa à tarde, mas adiou.
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