Miguel da Cruz Silvestre falava na cerimónia de entrega do primeiro laboratório da autópsia forense fornecido à Polícia Judiciária guineense pela cooperação chinesa e cujos técnicos foram formados em Portugal.

Na ocasião, o embaixador sublinhou a preocupação de Portugal com a formação de quadros guineenses, nomeadamente no domínio do apoio às autoridades judiciais.

Nesse aspeto, Miguel Silvestre referiu o facto de tanto o médico-legal que vai trabalhar no laboratório como o primeiro e único tanatologista (que investiga os mecanismos e aspectos forenses da morte) na Guiné-Bissau, Viriato Iala, terem sido formados pelo Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses de Portugal.

"Reitero o apoio de Portugal à Polícia Judiciária guineense, à sua meritória ação para promoção da paz social e da defesa da legalidade" na Guiné-Bissau, afirmou.

O diplomata português frisou que o apoio institucional e a capacitação da PJ guineense vão continuar, bem como a formação de quadros do país africano em diferentes domínios nas instituições portuguesas.

"Portugal tem sido e continuará a ser um parceiro especial da Guiné-Bissau no domínio da formação", acrescentou.

MB // MLL

Lusa/Fim