
Portugal conquistou este domingo pela segunda vez a Liga das Nações, ao bater na final a Espanha por 5-3 no desempate por penáltis, após 2-2 no final do tempo regulamentar e prolongamento.
Munique era o palco do jogo mais desejado. Um duelo ibérico que colocou portugueses e espanhóis a lutarem como há uns séculos.
Roberto Martínez fez duas alterações no 'onze' inicial, colocando Vitinha e Francisco Conceição nas vagas deixadas por Rúben Neves e Francisco Trincão.
Espanhóis assumiram a batuta
A formação castelhana entrou melhor no encontro. Mais pressionantes e atrevidos, os comandados por Luis de la Fuente assumiram a batuta do jogo com os dois meninos Lamine Yamal e Nico Williams.
Após a insistência, a 'La Roja' lá conseguiu colocar-se em vantagem no marcador. Aos 21 minutos, após cruzamento de Yamal, surgiu confusão entre João Neves e Diogo Costa no corte. A bola acabou a sobrar para Martin Zubimendi que encostou para o fundo das redes.
Mas Portugal não se fez rogado e foi em busca de reverter a desvantagem, e cinco minutos depois festejou-se um golo luso nas bancadas do Allianz Arena.
Após passe de Pedro Neto, Nuno Mendes entrou pela área espanhola e disparou um remate fortíssimo para o fundo da baliza de Unai Simón.
Um balde de água fria antes do intervalo
O jogo ganhar emoção. As duas equipas queriam chegar à vantagem e, mesmo ao cair do pano da primeira parte, houve mais um tento.
Depois de um passe a rasgar de Pedri, Mikel Oyarzabal conseguiu desviar a bola para dentro da baliza de Diogo Costa.
Ao intervalo, Martínez tirou João Neves e Francisco Conceição para colocar Nélson Semedo e Rúben Neves, de modo a dar mais frescura à 'Equipa das Quinas'.
Aos 48 minutos, Bruno Fernandes colocou a bola dentro da baliza de Unai Simón mas o golo foi invalidado por fora de jogo de Pedro Neto no momento da triangulação.
Mas havia esperança no lado lusitano, até que à passagem do minuto 60 consumou-se o desejado golo. Nuno Mendes cruzou, Le Normand desviou e Cristiano Ronaldo apareceu junto do segundo poste para desviar para o golo do empate.
Flashbacks de 2016
O capitão português viria a sofrer uma infelicidade ao sair a dois minutos dos 90 devido a lesão. Um flashback da final do Euro 2016, contra a França.
No tempo regulamentar, portugueses e espanhóis não se entenderam e a partida foi mesmo para prolongamento. Mas nem assim era encontrado o vencedor da quarta Liga das Nações.
Seria nos penáltis que a decisão iria imperar. Portugal foi o primeiro a marcar e teve 100% de sucesso na marca do 11 metros. Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes e Rúben Neves não tremeram e colocaram a bola 'no saco'.
Sorte oposta teve o capitão espanhol Álvaro Morata que rematou para a defesa de Diogo Costa e deixava os portugueses com o caneco quase na mão.
Uma lotaria que acabou favorável a Portugal, que repetiu o feito em 2019, quando venceu a primeira edição da prova.