"A questão de contribuir para uma missão será avaliada com todas as partes envolvidas e se for considerada necessária para o estabelecimento da estabilidade e da paz regional", referiu o Ministério turco na nota.

"Após os acontecimentos recentes, não é possível garantir a segurança europeia sem o nosso país", referiu o comunicado.

"Enquanto membro da NATO e da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), a Turquia é parte integrante da arquitetura de segurança europeia com a sua indústria de defesa em desenvolvimento, o seu importante papel na resolução de crises regionais e o seu poderoso exército", acrescentou o Ministério turco.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou na noite de quarta-feira que pretende "abrir o debate estratégico" sobre a proteção da Europa pelas armas nucleares francesas com os aliados dispostos a garantir a paz futura na Ucrânia e a proteção do continente europeu.

Para Macron, a paz na Ucrânia "implicará também, talvez, o envio de forças europeias", especificando que estas "não iriam combater hoje, não iriam combater na linha da frente, mas estariam lá, pelo contrário, assim que a paz fosse assinada, para garantir o seu pleno respeito".

No discurso, Macron referiu que irá reunir em Paris, na próxima semana, os chefes de Estado-Maior dos países dispostos a garantir a futura paz na Ucrânia.

o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e Macron anunciaram - após uma cimeira extraordinária no domingo com vários líderes - que vão elaborar um plano com Kiev que inclua garantias de segurança específicas para a Ucrânia. O plano vai ser depois comunicado ao chefe de Estado norte-americano, Donald Trump.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou na segunda-feira aos países europeus para apoiarem o Reino Unido e a França no sentido de serem alcançadas garantias de segurança antes do início das eventuais conversações de paz com a Rússia.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.

CSR(PSP)//APN

Lusa/Fim