
Élvio Sousa apresentou um voto de protesto pela demolição do Solar do Engenho do Porto da Cruz, um edifício do séc. XVIII.
O líder do JPP não compreende como se pode demolir um edifício "robusto e bem conservado", para "fazer uma cópia" e pergunta o que seria se demolissem "a Sé para fazer uma cópia".
Paulo Cafôfo, do PS, compreende o voto de protesto, mas lembra que o objectivo da obra, licenciada pela Câmara de Machico, respeita a traça original. O deputado socialista garante que a demolição não foi autorizada pela autarquia, "nem por outa entidade", mas sim uma decisão de quem está a fazer a obra.
Também a IL e o CH concordam com o voto de protesto.
Cláudia Gomes considera o voto "um exercício de hipocrisia", embora reconheça que a Câmara de Machico, "liderada pelo PS", tem responsabilidades.
A deputada do PSD lembrou que o líder do JPP, Élvio Sousa, era a "cara" da associação ARCHAIS e que, desde 2005, nunca foi pedida "qualquer classificação" do edifício em causa.