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Fernando Madureira, ex-líder da claque Super Dragões, diz que o nome de Pinto da Costa "está escrito em letras bem azuis e brancas na história do FC do Porto" e confessa que "a dor da perda é imensurável".
O antigo líder da claque dos 'dragões', que está em prisão preventiva à margem da Operação Pretoriano, escreveu numa mensagem partilhada na sua conta de Instagram que o "eterno presidente" é "único, inigualável e inestimável".
'Macaco' defende que o legado de Jorge Nuno "será para sempre lembrado":
"O seu nome está escrito em letras bem azuis e brancas na história do FC do Porto. A história não tem fim, quando o próprio homem é a história!."
O antigo chefe da claque dos 'azuis e brancos' garante que a "dor da perda é imensurável, principalmente pela situação" em que se encontra.
"As memórias, os valores, a gratidão e a lealdade que lhe dediquei vão para além das grades que me privam dum último abraço", acrescenta.
Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto, clube no qual se estabeleceu como dirigente mais titulado e antigo do futebol mundial, entre 1982 e 2024, morreu no sábado, aos 87 anos, vítima de cancro.
Operação Pretoriano
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira e a mulher Sandra Madureira, vão começar a ser julgados em 17 de março.
Na designada Operação Pretoriano, a acusação do MP denuncia uma eventual tentativa de os Super Dragões "criarem um clima de intimidação e medo" numa Assembleia Geral do FC Porto, para que fosse aprovada uma revisão estatutária "do interesse da direção" do clube, então liderada por Pinto da Costa.
Fernando Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes foram sendo libertados em diferentes fases, incluindo Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão ou Hugo Carneiro.
Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação.