Nova jornada de qualificação para o Campeonato do Mundo 2026 na América do Sul. Na estreia de Ancelotti, o Brasil produziu pouco e foi incapaz de desatar o nulo frente ao Equador (0-0). Já a Argentina venceu o Chile pela margem mínima e o Paraguai continua a voar, derrotando o Uruguai por 2-0.
Em Guayaquil, o ex-técnico do Real Madrid surpreendeu com algumas mudanças no onze inicial, nomeadamente o regresso de Casemiro à titularidade e a escolha de Estêvão para o flanco direito. Ainda assim, a seleção canarinha mostrou-se desinspirada e com bastantes dificuldades em ditar o ritmo de jogo de forma eficaz.
O primeiro tempo não foi rico em oportunidades de perigo - de todo - e ficou marcado pela inoperância de ambos os conjuntos, que apresentaram poucos argumentos para alcançar a liderança do encontro. Aliás, foi mesmo o Equador que esteve ligeiramente superior - mais posse, mais ocasiões - até ao descanso.
No reatar da disputa, a passividade manteve-se instalada durante largos minutos e Ancelotti decidiu refrescar a sua formação, colocando Matheus Cunha e Martinelli no terreno. Apesar das alterações, o Brasil continuou apagado, a produzir um jogo mastigado e longe dos tempos áureos. Estreia amarga para o experiente técnico italiano.
Classe de Álvarez para resolver a disputa
Nos restantes embates da noite, a Argentina defrontou um combalido Chile - que ocupa o último posto da tabela e praticamente sem hipóteses de se qualificar -, demonstrando desde cedo a sua superioridade. Aliás, precisou apenas de 16 minutos para abrir as hostilidades.
Thiago Almada lançou Julian Álvarez com um belo passe em profundidade, nas costas da defesa, e o avançado do Atlético de Madrid levantou caprichosamente o esférico por cima do guardião adversário, colocando a bola no fundo das redes adversárias. Um toque realmente sublime.
Essa foi, de facto, a principal ocasião de perigo e o único tento anotado no duelo. Destaque para a estreia do jovem prodígio Franco Mastantuono, que entrou aos 84 minutos e garantiu a sua estreia pela albiceleste aos 17 anos. Já Messi entrou na disputa já no decorrer do segundo tempo.
Em Asunción, o Paraguai ampliou a senda positiva de jogos com um triunfo frente ao Uruguai. Os pupilos de Gustavo Alfaro não quiseram perder tempo e colocaram-se prontamente na liderança do marcador, por intermédio de Matías Galarza. Já Julio Enciso fechou as contas do embate ao converter uma grande penalidade aos 81 minutos.
Com estes resultados, o Brasil desce para o quarto posto da tabela, enquanto o Equador se mantém no segundo lugar, atrás da líder Argentina. Já o Paraguai alcançou a terceira posição, deixando o Uruguai (à condição) no quinto posto. O Chile encontra-se no fundo da tabela, com apenas dez pontos somados.